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Como funciona o marketplace: IN & OUT

O marketplace é semelhante à estrutura de um shopping center. É um espaço, virtual, onde vendedores e prestadores de serviços encontram clientes, vice e versa, sendo o ambiente virtual um intermediador entre compradores e vendedores. No canal físico, é comum que as lojas sejam distantes e distintas umas das outras e suas vendas na loja sejam para clientes das proximidades, no contexto de Marketplace a proposta é a mesma: cada cliente compra da loja mais próxima ou a que tenha estoque do produto desejado, possibilitando assim uma variedade de ofertas de produtos e serviços ao menor tempo de entrega e disponibilidade, com o menor ou zero custo de frete.

O marketplace oferece a estrutura para o vendedor realizar a venda, com atração de clientes, sistemas de pagamento e envio, deixando a seu critério o faturamento e logística do produto.

Atualmente, com o cenário de marketplaces em grande ascensão, o mercado está repleto de modelos diferentes de marketplaces. Nem todos sabem que algumas plataformas populares de serviços, como a Uber, Ifood e airbnb, também são marketplaces.

Existem duas estratégias conhecidas que, embora estejam no contexto de Marketplace, são totalmente diferentes entre si: Marketplace Out e Marketplace IN

O modelo de Marketplace OUT consiste em realizar as vendas através da plataforma de terceiros, que oferecem seus marketplaces como “vitrine” para expor os produtos por categorias gerais ou nichos. Em troca dessa exposição, a plataforma cobra uma comissão pela venda de cada produto. Nesta estratégia o vendedor não precisa investir em sua própria tecnologia, o que acaba beneficiando os menores negócios.

Além disso, o custo é baseado na grande “vitrine” que seus produtos estão sendo anunciados, e claro na credibilidade e alta procura que a plataforma já possui por conta própria. 

Mas existem desvantagens nessa estratégia, que nem sempre são expostas pelas plataformas, dentre elas a comissão altíssima, a dificuldade do vendedor em definir a plataforma ideal, preocupação com a segurança que gera um prazo maior para recebimento do pedido já entregue, competição com concorrentes e consequente falta de personalização.

Resultado: Não cria identificação do consumidor com a marca, gera sucateamento de preços e conflito entre vendedores de uma mesma rede. Ainda, alguns vendedores que desejam destacar seus produtos por conta própria e aumentar vendas acabam optando pelo próprio marketing digital, que resulta em um alto custo não previsto inicialmente para Marketplace de terceiro.

O modelo de Marketplace IN, é uma estratégia que está em popularização e consiste em trazer novos sellers para a loja da marca, transformando sua operação atual em um verdadeiro marketplace. Suas vantagens são o aumento do tráfego e aumento de cobertura de entrega dos produtos, além da logística, estar vinculada diretamente ao vendedor, estoque centralizado na marca, fidelização de clientes, definição e controle de estratégias comerciais e de marketing dos produtos e da marca.

Muitas marcas têm apostado no marketplace IN para gerar receita adicional, inovar os processos e integrar on line off line na fidelização dos clientes. E, ao contrário do que muitos podem pensar, é possível implementar um marketplace IN licenciando uma tecnologia. Essa foi a decisão de empresas como DECA, CORAL, SANITRIT e RINNAI ao licenciar a plataforma da CAZCO DIGITAL. Tal lançamento foi feito sem custos elevadíssimos, com um investimento palpável e em pouco tempo entre a contratação e lançamento da loja personalizada da marca. Proporcionando aumento do mix de produtos, diferentes categorias para sua loja, curadoria do catálogo e serviços complementares, como instalação, por exemplo.

Se está em dúvida sobre qual a melhor estratégia, fale conosco!

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Líder mundial nas fabricações de acessórios sanitários avança no digital

Tecnologia em banheiros, presente também na venda dos seus produtos no digital!

Isso mesmo, a Sanitrit, do grupo francês SFA Sanitrit é o líder mundial na fabricação de bombas e trituradores sanitários para uso residencial e comercial. Continuou inovando em seu mercado, trazendo a venda online, através de suas revendas, desenvolvendo seu próprio marketplace digital.

Tal marco é realizado sem conflitar com seus canais de vendas, mas sim apoiando as suas próprias revendas. Isso tudo sem trazer aumento de custo para sua cadeia. Ao contrário, terão seus custos logísticos reduzidos, já que suas revendas estão diretamente conectadas a loja própria da marca, trazendo uma melhor experiência e aumentando ainda mais a eficiência em seu atendimento para seus consumidores.

A tecnologia escolhida pela marca foi a Plataforma de Marketplace da CaZco Digital, que permitiu que em poucos dias tivesse a sua loja marketplace on-line. “Conseguimos comercializar a marca no digital com o novo marketplace e ativar os revendedores da marca rapidamente com a ajuda do time da CaZco”, comenta Xavier Desrousseaux, presidente da filial brasileira da marca. “A plataforma é simples e prática para os lojistas usarem e a experiência de compra para o consumidor também acelera a conversão”, complementa Desrousseaux.

Produto Tecnológico. Rede de Vendas Conectada. Venda Figital e Omnichannel. Tudo isso para que o consumidor tenha em apenas um clique os produtos Sanitrit em casa.

Produtos Sanitrit

Com foco em qualidade e tecnicidade, os produtos da marca satisfazem as exigências mais rigorosas e não deixam de responder às expectativas dos clientes. Para conquistar a credibilidade atual, a marca elaborou através de pesquisadores e engenheiros, produtos inovadores de alta tecnologia, levando em conta o maior respeito pelas normas ambientais e tecnológicas.

O domínio tecnológico adquirido em seus produtos e o conhecimento do mercado, trouxe esse avanço no cenário digital com mais fluidez e eficiência para o mercado atuante.

Visite a loja: https://lojasanitrit.com.br

Saiba mais em: https://cazco.digital

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Walmart começou a vender ferramentas de tecnologia para outros varejistas

Recentemente saiu a notícia que o walmart (loja de departamentos de origem norte-americana) iniciou a vendas de softwares que utilizam internamente, desenvolvidos para auxiliar na análise de comportamento de seus consumidores, para trazer um melhor resultado e uma otimização ainda mais completa.

Notamos que algumas empresas acabam realizando um investimento maior em cima de P&D, para desenvolverem sua própria tecnologia personalizada, mas que acabam sendo inviáveis pelo momento atual, pois ao invés de terceirizarem esse tipo de serviço de uma empresa especializada em tecnologia, acabam sendo “levadas” a desenvolver sua própria tecnologia, que resulta em ser um investimento de alto risco para a empresa, e que gera uma reestruturação interna inviável.

Plataforma como a da CaZco Digital, são construídas, testadas e validadas por quem entende do desenvolvimento de tecnologia. Permitindo assim ao varejista um foco maior em seu negócio, para que empresas consigam crescer sem se afastar do que deu origem a elas. Transformando de fato o processo de entendimento do seu consumidor e o íntegra em um networking de marketplaces trazendo a empresa a um maior mercado e uma maior visibilidade para sua marca e seus produtos.

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Feriados no Brasil impactam em bilhões a venda dos varejos!

E ontem, foi comemorado o dia das mães no Brasil. É uma data que visa a homenagem sendo implantada de maneira oficial, por um decreto do então presidente Getúlio Vargas.

Quando falamos em homenagem um presente ou uma “lembrancinha” entra no cenário, compondo o “pacote” de afeto que esta data propõe.

O dia das mães é uma das datas mais importantes do ano para o varejo e, segundo o portal Mercado&Consumo, só no em 2021 houve um crescimento de 57% de faturamento dos varejistas comparado a 2020 nesta data e para esse ano a expectativa foi de um aumento superior a esse ano(voltamos com os dados logo que apurados).

Fato é que o comércio de maneira geral é afetado pelos feriados e datas comemorativas no Brasil, e o impacto nem sempre é positivo.

Vejamos…

Segundo dados da CNC em 2022 a estimativa de perda de vendas em reais no Brasil, causadas diretamente pelos feriados está na casa dos R$17 bilhões de reais.

Podemos pensar que o Brasil é o campeão dos feriados, mas ele está na 7ª posição do ranking mundial neste tema. No entanto, uma outra posição interessante é o 5º lugar entre os países com maior valor de venda nos canais digitais, com tendência de crescimento para os próximos anos.

Loja física fechada, loja digital aberta 24 horas!

Ainda, foi recentemente divulgado pelo e-commercebrasil que mesmo com a retomada completa do varejo físico, o consumidor brasileiro se acostumou com o comércio eletrônico trazendo um crescimento para as vendas realizadas pela internet em 15,52% em fevereiro de 2022 comparado ao mesmo período de 2021.

Então…

Se, por um lado a loja física fechada em feriado impossibilita a compra, a loja digital não cria essa trava e muitas empresas se aproveitam destas datas para promocionar produtos e atrair clientes dispostos a utilizarem o tempo vago para pesquisar e comprar na internet aquele produto que tanto deseja. 

Pensando nesse cenário evolutivo que a CaZco criou pacotes e planos que atendem a todos os segmentos e tamanhos de negócios. Possibilitando uma ferramenta de venda no canal digital.

Que tal trazer suas lojas físicas para digital?

Fale conosco!

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Empresa de Eletrodomésticos investe na venda digital com Marketplace de marca

Buscando sempre melhorar os níveis de segurança, conforto, praticidade e modernidade de seus produtos. Fundada em 1975, a Rinnai Brasil investe firmemente no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.

Fatores como baixo consumo de combustível e cuidado com o meio ambiente, agora tão relevantes, sempre foram considerados como de extrema importância.

Esta postura pro-ativa faz com que a própria marca se confunda com as qualidades do produto.

Com este perfil, aliado à capacitação de seu corpo técnico e operacional, a Rinnai tem investido continuamente no desenvolvimento e nacionalização de seus produtos, contribuindo para o fortalecimento da economia nacional, gerando empregos e participando cada dia mais das soluções que possam oferecer maior qualidade e conforto ao consumidor e contribuindo com a melhoria do planeta.

Atendendo ao quesito conforto do consumidor e acompanhando a tendência do mercado digital, a Rinnai marca o ano de 2022 como o ano da sua transformação digital para o consumidor final. 

Criando um marketplace próprio da sua marca.

Tal marco é feito sem o conflito com as revendas e sem o aumento do custo logístico, já que suas revendas estão conectadas na loja da marca, permitindo uma abrangência nacional de atendimento para o consumidor no melhor tempo entre compra e recebimento dos produtos.

Visite a loja: lojarinnai.com.br

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RHTech com tudo no Mundo Digital

Sólides Tecnologia recebe R$ 530 milhões.

Essa é a hora e a vez das startups de RH. Depois da Gupy, que recebeu R$ 500 milhões, agora foi a vez da da Sólides Tecnologia levar o maior cheque já feito para uma HR Tech no Brasil.

É a segunda vez que a empresa capta investimento, porém a rodada anterior havia sido de apenas R$ 14 milhões. Esta nova – e grande – rodada foi liderada pelo Warburg Pincus LLC.

Sólides Tecnologia foi fundada por Mônica Hauck e Alessandro Garcia e oferece software para gestão de recursos humanos de pequenas e médias empresas.

Agora a Sólides Tecnologia deve começar sua jornada de aquisição de outras empresas, assim como fez a Gupy logo após receber seu aporte, comprando a Kenoby.

Definitivamente, essa é a hora e a vez das HR Techs.

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Conheça mais startups, como a Plataforma da CaZco Digital, Retailtech que ajuda industrias, redes de lojas e franquias a criar seu próprio marketplace. Conheça mais em CaZco.Digital

Fonte: Linkedin

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Fabricante de tintas Coral cria marketplace e financia varejistas

O segmento de tintas amplia sua atuação no formato de marketplace. A Coral, marca da AkzoNobel, criou ambiente de vendas pela internet de olho na saúde financeira do pequeno e médio varejo em meio à crise.

Uma das estratégias é permitir que, mesmo se o consumidor parcelar a compra em dez vezes, o vendedor receba o valor integral em até 15 dias após a entrega do pedido. Para isso, a Coral vai financiar as operações. Além disso, para atrair varejistas de todo o Brasil, a companhia criou um sistema que permite ao comércio encomendar diferentes cores diretamente da fábrica.

Henri Claude Le Bourlegat, presidente da CaZco Digital, criadora e gestora da operação da Loja Coral, destaca ainda o sistema de geolocalização:

— Quando o consumidor informa o CEP, o sistema traz todos os lojistas mais próximos para o atendimento. Ele escolhe o que preferir.

Para reforçar o marketplace, a AkzoNobel vai permitir a venda de suas outras marcas como Sparlack, Hammerite e Alabastine, além de outros itens de companhias de diferentes segmentos, como Atlas, de pincéis, e Tigre, de tubos e conexões.

Visite: www.lojacoral.com

Fonte: o Globo

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Marketplaces com Geolocalização ajudam a driblar a Greve dos Correios

Tecnologia que aproxima vendedores e clientes multiplica as possibilidades de entregas de encomendas, evitando transtornos nos negócios online

Uma greve dos Correios, como a recém-iniciada, sempre causa apreensão em vendedores e consumidores. Afinal, a estatal é responsável por quase 40% das entregas de encomendas no Brasil, segundo dados da Ebit/Nielsen. Neste momento, em que os transtornos potenciais das paralisações ficam mais evidentes, também ficam mais claras as vantagens dos marketplaces com geolocalização.

 “A plataforma realiza automaticamente a melhor correspondência entre localizações para definir o atendimento mais rápido, além de já calcular o valor do frete…”

A geolocalização é a tecnologia que, por meio do smartphone ou do navegador de internet, aponta onde um usuário está situado. Nos marketplaces, que reúnem múltiplos comerciantes (sellers), áreas de estoque e centros de distribuição, a geolocalização permite o atendimento ao consumidor pelo local de disponibilidade do produto mais próximo. “Além de dar agilidade ao processo e reduzir valores de fretes, a funcionalidade facilita as entregas por transportadoras ou portadores, assim como as retiradas pelos clientes”, afirma Henri Claude Le Bourlegat, especialista em varejo eletrônico e fundador e CEO da CaZco Digital, empresa dedicada a soluções de marketplace.

Nem todos os marketplaces contam com a geolocalização. Naqueles que a utilizam, ela funciona a partir dos cadastros dos vendedores e compradores, quando eles informam seus endereços. “A plataforma realiza automaticamente a melhor correspondência entre localizações para definir o atendimento mais rápido, além de já calcular o valor do frete e dos impostos envolvidos”, explica Le Bourlegat.

O CEO da CaZco Digital acrescenta que a geolocalização também é ideal para marketplaces de franquias. Quando um cliente realiza uma compra no portal, a plataforma direciona o pedido para a loja mais próxima do endereço de entrega. A mesma lógica facilita o trabalho com assinaturas (compras regulares de determinados produtos), modalidade crescentemente adotada pelas redes. “Da mesma forma, o recurso é de extrema utilidade para marketplaces de marcas da indústria, de prestação de serviços ou ainda para os marketplaces B2B, que envolvem transações entre empresas”, observa Le Bourlegat.

Fonte: Mapa das Franquias

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Para lojas online e marketplaces, a plataforma é só um começo

“Como montar uma loja virtual?”

Henri Claude Le Bourlegat. FOTO: DIVULGAÇÃO

Ao digitarmos essa frase nos mecanismos de busca da internet, recebemos em nossas telas, num átimo, mais de 10 milhões de resultados. A lista traz como destaques anúncios e tutoriais prometendo facilidade na implantação de e-shops. Na prática, porém, os vendedores acabam percebendo que a o desenvolvimento e a gestão de canais digitais traz uma série de desafios.

Quem nunca administrou uma loja digital pode não imaginar que, do seu lado do balcão, a experiência não é tão simples e cômoda como é para o consumidor. Algumas pessoas têm falado dessa questão recorrendo a uma analogia que pode soar a clichê, mas que é irresistível: um comércio virtual é como um iceberg. Enquanto compradores, visualizamos somente sua ponta. Como lojistas, temos de lidar também com os 80% da massa que ficam submersos, longe dos olhos do público – ou seja, tecnologia, operação, atendimento, marketing e o administrativo.

Na retaguarda do negócio, o lojista sem experiência em comércio eletrônico irá se deparar com ferramentas específicas, que envolvem curvas de aprendizado complexas. Exemplos: inbound marketing, trade marketing digital, SEO (otimização para motores de busca), administração das ofertas, gestão de conteúdo, banners, design, ações promocionais, sistemas de pagamento e segurança digital.

É muito difícil um negócio comercial ter tempo e recursos financeiros para contratar ou capacitar profissionais de modo a cobrir todas as necessidades de uma boa operação online. O comércio virtual comporta lógicas e dinâmicas peculiares, e essa noção não é importante apenas para quem possui uma loja física e deseja investir em um e-commerce clássico, isto é, um canal online independente. Vale também para quem quer atuar nos cada vez mais valorizados marketplaces.

Assim como os vendedores devem saber das diversas especificidades exigidas para o sucesso de um empreendimento digital, as empresas de tecnologia devem estar aptas a atender os parceiros com todas as competências.

No nosso caso, decidimos priorizar inicialmente a oferta de soluções completas para marketplaces, incluindo arquitetura e gestão total da loja. Alguns clientes, contudo, acabaram optando por solicitar somente o desenvolvimento de um front-end ou a integração a uma plataforma, abrindo mão dos serviços operacionais. Passadas algumas semanas da inauguração de suas lojas, esses parceiros reconsideraram, procurando-nos para contratar o acompanhamento total.

Também temos ouvido, em interações com o trade e proprietários de marcas, relatos quanto a soluções anunciadas como completas para a montagem de lojas (“suítes”), mas que depois surpreendem (negativamente) com suporte insatisfatório, necessidade frequente de aquisições de add-ons e cobranças inesperadas. Casos assim podem manchar a reputação de um todo um segmento econômico.

A meu ver, nós, provedores de infraestrutura tecnológica, devemos nos posicionar como verdadeiros one-stop shops, ou seja, fontes de enxovais digitais e de experiências de máxima conveniência para os parceiros. Em outras palavras, devemos representar para os vendedores o que os marketplaces já representam para os consumidores. Desse modo, todos saem ganhando.

*Henri Claude Le Bourlegat, fundador e CEO da CaZco Digital

Fonte: Estadão – O Estado de São Paulo

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Marketplaces: começar do zero ou investir em serviço especializado?

Para especialista, marketplaces oferecem uma oferta maior e a possibilidade de ter diversos vendedores localizados estrategicamente para atender o consumidor

Uma das mais famosas frases do escritor norte-americano Mark Twain (1835-1910) versa sobre a dificuldade enfrentada pelo ser humano de mudar: “Não nos libertamos de um hábito atirando-o pela janela; é preciso fazê-lo descer a escada, degrau a degrau”.

Em tempos de crise, como o que estamos vivendo, somos forçados a mudar nossos hábitos. Em poucos meses, ações simples de nosso cotidiano, como “cumprimentar”, “socializar” e até “respirar”, adquiriram novos significados. No mundo empresarial não tem sido diferente: com a pandemia, algumas tendências de mercado se aceleraram e outras surgiram, o que tem exigido, de empreendedores, mudanças de hábito que podem significar a sobrevivência de suas atividades.

Uma dessas tendências é a transformação digital. Tem-se falado muito sobre a necessidade de investir no varejo pela internet. Levantamento feito pela ABcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) aponta, por exemplo, que o Brasil abriu mais de uma loja virtual por minuto desde o início do isolamento social. Foram mais de 107 mil novos estabelecimentos na internet entre 23 de março e 31 de maio, levando o negócio a saltar de 135 mil para 242 mil lojas ativas.

Foram mais de 107 mil novos estabelecimentos na internet entre 23 de março e 31 de maio de 2020, levando o negócio a saltar de 135 mil para 242 mil lojas ativas.

ABcomm

Neste contexto, os marketplaces oferecem uma oferta maior e a possibilidade de ter diversos vendedores localizados estrategicamente para atender o consumidor. Além de poderem oferecer mais comodidade, variedade de uma marca ou rede de vendas com uma experiência digital única.

Para as empresas e marcas que já se convenceram de ser um Marketplace, a dúvida fica em montar toda uma estrutura para iniciar do zero ou contratar uma empresa especializada que cuide do 360º dessa estratégia digital.

A criação de um Marketplace a partir do zero exige uma jornada obrigatória, que envolve aprendizado, estruturação e desenvolvimento de processos muito além da plataforma em si. Conhecimento em TI, comunicação, vendas. Criação de departamentos, áreas, procedimentos. Contratação, treinamento e unificação de equipes. Gestão e operação pós-implementação.

Neste contexto surge uma nova modalidade, o Marketplace Solution as a Service. Todos os serviços integrados desde a criação, tecnologia, gestão e operação de Marketplaces Especializados! Quem vende não precisa se preocupar com plataforma ou serviços integrados, nem com a solução de conflitos na migração do off-line para o on-line. Sem ter de lidar com questões funcionais, o vendedor ganha tempo para focar na estratégia do negócio.

Quem vende não precisa se preocupar com plataforma ou serviços integrados, nem com a solução de conflitos na migração do off-line para o on-line. Sem ter de lidar com questões funcionais, o vendedor ganha tempo para focar na estratégia do negócio.

Henri Le Bourlegat

Enquanto desenvolver, montar a operação, iniciar os processos e colocar uma loja digital em funcionamento pode levar de 6 a 24 meses, as soluções completas e personalizadas são entregues entre 3 a 4 meses. A empresa pode focar seus esforços em como atrair mais consumidores e vendedores, não se preocupando com o operacional.

O faturamento dos Marketplaces no país já corresponde a 23,4% do total no varejo digital (R$ 17,6 bilhões, ante R$ 75,1 bilhões em 2019, segundo dados do Compre&Confie). Essa fatia cresce a cada ano e há expectativa de salto ainda maior em 2020 devido à pandemia, o que nos leva à inevitável conclusão de que, realmente, os hábitos estão mudando.

Degrau a degrau, os empreendedores brasileiros estão percebendo que investimentos em transformação digital não só ajudarão a alavancar os seus negócios, como também contribuirão para que o país saia desta crise de forma menos traumática para a economia.


Artigo de Autoria de Henri Le Bourlegat é especialista em transformação digital do varejo e marketplaces. É fundador e CEO da CaZco Digital.


Fonte: Administradores.com.br